quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Flash Forward Ultrapassará Lost?

Assisti nesta ultima terça-feira, o lançamento nacional da nova série da ABC TV - “Flash Forward”, que se pode traduzir em algo como “Lembranças Rápidas do Futuro”.

O que você faria se pudesse ter por 2 minutos e 17 segundos a visão de seu futuro? Aceitaria o que viu e aproveitaria a vida ou faria tudo o que pudesse para mudar seu destino? Esse é o grande mistério de “FlashForward”, a série mais esperada dos últimos tempos.

A primeira vista a serie sugere que suas bases sejam semelhantes a serie Anterior do mesmo canal de TV – “Lost”, considerada por muitos e também por mim, uma das melhores, senão a melhor serie de todos os tempos. Em “Lost”, cenas do passado e presente se intercalam, como se estivéssemos assistindo dois ou três filmes ao mesmo tempo. Isso para pessoas com poucos neurônios dificulta realmente e muitos até falam que a série é ruim.

Lost” iniciou para valer o sistema de não linearidade ao contar uma historia. O sistema comum parte de um ponto e já sabemos onde e como terminará. Em “Lost” isso não acontece e desta forma, prende o telespectador pois estamos sempre aprendendo sobre o passado dos mesmos. Também a mistura de temas como ficção cientifica e religião dão um ar de “redator perdido”, mas que com certeza nunca esteve, apenas nós que assistimos é que estamos realmente “Lost”.

Mas voltando a “Flash Forward” – tudo começa quando num dia normal todas as pessoas do planeta desmaiam, ou melhor, suas mentes avançam no futuro exatamente 6 meses. Neste intervalo de 2 minutos e 17 segundos, aviões que estão pousando colidem, trens passam da estação, o transito vira um caos e milhões de pessoas morrem pelo mundo afora.

Com base nestas visões do futuro muitas tentarão evitar algumas coisas, como a própria morte num acidente, por exemplo. Outras farão de tudo para aquilo ocorrer. O elenco, assim como “Lost” envolve muitos atores, ainda é claro, sem o carisma que cada personagem de “Lost” impôs a cada um, mas a serie como falei, iniciou nesta terça-feira.

Atualmente, parece, que viagens no tempo, apesar de altamente improvável mas fisicamente possíveis, tomou o gosto das pessoas. Fui procurado por um amigo de minha cidade para ajudá-lo a escrever um romance / documentário baseado em tudo que se sabe sobre o assunto. Para não ficar muito maçante, V. Rezende, o escritor, deverá incluir algum romance paralelo e desta forma, outras pessoas estão sendo contactadas para ajudarem neste área.

O livro que esta escrevendo se chama “À Beira do Abismo do Tempo” e conta a historia de um cientista (Sebastian), que se apaixona por uma moça (Adreani), bem mais jovem e tudo acaba de repente, sem ele entender ou aceitar muito bem. Desde então, tudo que faz na sua vida é tentar voltar à década de 90 e ver onde errou. Passados 20 anos, algo ocorre inesperadamente e suas linhas de tempo (ou destino), se cruzam. Cabe agora deixar o tempo fluir livremente e esperar os resultados ou tentar mudá-lo. Qualquer uma das alternativas provocará serias conseqüências, cabe Sebastian decidir.

Este primeiro livro de V. Rezende esta sendo escrito e re-escrito todos os dias, pois esta sendo baseado numa historia real e seus “atores” muitas vezes pedem para ocultar algumas informações. Evidentemente que ele se passa em algum momentos e exagera um pouco na ficção, mas nada demais num livro deste gênero. O interessante é que V. Rezende me procurou justamente porque sempre gostei de estudar Cosmologia e assuntos ligados a esta área extrema da física moderna, que é justamente, deslocamento no tempo. Como ele já tinha lido sobre minhas pesquisas (inclusive com minhas tumultuadas idas ao Projeto Portal em Mato Grosso do Sul), ele achou um ambiente bastante fértil para sua ficção.

Saiba mais sobre “Flash Forward” em:

http://br.axn.com/news/flashforward-estreia-na-proxima-terca

Saiba mais sobre “Lost” em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lost_(série_de_televisão)

Saiba mais sobre “À Beira do Abismo do Tempo” em:

http://www.abeiradoabismodotempo.blogspot.com/

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Voltando de Pandora




Acabei de ver pela terceira vez, agora em DVD, o filme Avatar. Mas tentar ver num LCD, mesmo de qualidade e tela grande é como ligar um radinho a pilha para assistir ao miss universo. Este filme foi feito para ser visto em 3D e pronto.


A meu ver, este foi o melhor filme já criado. Roteiro excelente, atores muitos bons e o visual... Bom, eles pensaram em tudo no desenho das maquinas, dos computadores com tela tambem em 3D onde as pessoas arrastavam arquivos de uma tela para outra como se descolassem uma figura de um lap top para colar noutro.
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As plantas luminosas, a vegetação que brilha no escuro ao mais sensível toque, seres vivos que são animais e plantas ao mesmo tempo e que literalmente passam diante de nossos olhos. Os animais, cada um mais medonho que o outro fazem nosso T-Rex ser um bichinho de estimação. Incrível a quantidade de animais, plantas e outros seres vivos criados. Nada daqueles bichos tipo "MIPs" ou "Evolution". Com movimentos identicos a aguas-vivas, seres semelhantes a dentes-de-leão vagam brilhando pela noite entre as matas e entre as cabeças dos espectadores.

E o que dizer os abismos? Estradas feitas de troncos que sobem até os ceus onde blocos de rochas ficam suspensos no ar por alguma força desconhecida. Incrível ver cachoeiras despejando suas aguas que jamais tocarão o chão porque estão a quilômetros de altitude. Há momentos que, para pessoas que tem medo de altura, são obrigadas a tirarem os óculos, tamanha a vertigem. Pois até mesmo outras leis da física os caras criaram, coisa que sabemos hoje, podem existir sim em outros universos.
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Talvez para quem tem uma visão de mundo mais simplista, limitada até pelo que é passado em nossas arcaicas escolas e universidades, possa não chocar tanto. Mas hoje é aceito a existência de múltiplos universos com suas diferentes leis físicas, químicas e biológicas e isso torna o filme, apesar de parecer fantástico, algo muito verossímil com nosso multi-universo.

Importante também a mensagem ecológica que todos bem conhecem mas que na verdade não estão muito ai. Não se pode tentar comparar com outro filme porque não existe outro, porque em alguns momentos somos quase levados a crer que o diretor realmente foi a outro planeta filmar.


Mais que um filme, um manifesto contra a forma como a humanidade esta trilhando sua historia e tambem uma verdadera obra de arte como a muito tempo não se via. Enfim, um filme que foi feito para ser visto e revisto, pena que em casa ainda será difícil ter o esplendor do cinema digital em 3D. Quem sabe em breve eles começam a passar novamente nos cinemas!