terça-feira, 18 de maio de 2010

Eles estão aqui, mas não os vemos


Imagine se você pudesse se movimentar com o dobro da velocidade de outra pessoa. Na certa isso já favoreceria em muito para quem gosta de futebol. Imagine agora que você tenha a possibilidade de se movimentar com 10x a velocidade de uma pessoa normal. Não falo aqui em correr, mas seu coração bateria 10x mais rápido, seu sangue fluiria mais rápido e todos os seus movimentos, bem como a forma de pensar também seriam 10x mais rápidos. Na certa seria um ótimo jogador de xadrez, um excelente e rápido pintor entre tantas tarefas.

Agora, conhecendo as dimensões do universo conhecido, é inegável que possam existir seres vivos que se movimentem em velocidades tão rápidas que nem sequer os vemos. Desta forma, eles poderiam estar do nosso lado, poderiam nos observar, coletar material sem que sequer pudemos detectá-los.

Evidentemente eles teriam uma morfologia totalmente diferente da nossa e poderiam ser, em ultima instância, seres sem parte material, ou seja, serem formados apenas por bio-energia. Se estes seres não utilizarem o que conhecemos como materiais orgânicos em sua alimentação, eles poderiam na certa viajar por dezenas de anos pela galáxia.

Estas idéias podem parecer tolas para um cientista comum que está bitolado em estudar apenas uma amostra das infindáveis formas da vida do cosmos. Se o Universo não for finito mas que tenda ao infinito, logicamente as formas de vida também tenderão a um numero astronômico de possibilidades.

Só por curiosidade, muitos contadores de causos pelo interior do Brasil, em especial Mato Grosso do Sul, nos revelam que fazem contato com seres quase iguais a nós e que vieram de estrelas a milhares de anos-luz da Terra. Isso até e divertido de ser ouvir em noites de lua ou em rodas de pessoas ditas “eruditas”. Mas a verdade é que seres que viajam em naves com turbinas e que comem tabletinhos de alimentos não passam de folclore, atochada como dizem. Evidentemente muitas Revistas e ufólogos “renomados” ganham em cima destas idéias estapafúrdias e sem cabimento beirando ao ridiculo.

Quando se pede uma prova para estas pessoas, eles apontam nos céus os mais diferentes tipos de Satélites, planetas e estrelas. Um dia, entrei numa fila para fazer contato num destes rincões no interior do Brasil e eu mesmo desenhei num pedaço de papel de qual planeta teria vindo. Ao apresentar para o organizador do evento o mesmo teve a cara de pau de dizer que eu tinha vindo de Orion e que era um Representante de Raças Alienígenas.

Eu até pensei em ir mais a fundo mas resolvi deixar como esta. Muitos vão lá porque são inocentes e querem realmente acreditar nisso mas não gostam de estudar, são alérgicos a livros, tem pavor do Discovery Channel que estraga tudo. Outras vão para fugir de casa, para fugir do marido ou da mulher. Se as pessoas realmente estudassem pra valer, se soubessem das dimensões do Universo, das dificuldades de ir e vir de uma estrela a outra mesmo para uma civilização avançada, não cairiam nestes contos. Até é possível que já estamos sendo visitados mas pouco provável que algumas delas se dêem o trabalho de falarem com seres tão insignificantes como nos, seres humanos que ainda estamos na era dos computadores digitais.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Partícula de Espaço-Tempo - A Menor Distância Entre Dois Pontos

Na matemática, evidentemente, os números são infinitos, tanto acima de zero (Positivos), como abaixo dele (Negativos). Também é fácil perceber que entre o número "1" e o numero "2" existem infinitos números, como por exemplo "1.5", "1.00000001", "0.00000000001" etc. Assim, partindo-se do número inteiro "1" poderíamos ir nos aproximando do número inteiro "2" sem jamais chegarmos até ele (isso na matemática é claro). O mesmo se aplica a distância cósmicas como o tamanho de nosso Universo (Se é que ele tem um fim).
Mas e na Física que descreve nosso mundo real em números? Seria possível, por exemplo, irmos aproximando a ponta de uma agulha em direção a pele de uma pessoa, indefinidamente sem jamais alcança-la? A pratica nos diz que não, pois haverá um momento em que "aparentemente" a agulha tocará no corpo desta pessoa, tanto que sentimos a dor característica.

Na verdade as coisas não se tocam e o que se tocam são os campos energéticos externos dos átomos que compõem as moléculas e estas, as células. Tudo que conhecemos, seja um diamante, um pedaço de titânio ou uma pessoa são compostos de espaços vazios. Mas será que estes "vazios" são realmente vácuos perfeitos? Não, não o são, pois através deles a luz poderá passar ou ondas de rádio poderão cruzar, atravessando-os.

Mas, e se existir uma partícula de "nada" , ou seja, uma partícula possivelmente muito menor que os fótons e gluons mas que seria a base de construção do espaço vazio real, onde, dentro dela, não ocorreriam as leis da física que conhecemos. Ela seria a menor fração indivisivel tanto de espaço como de tempo, sendo assim um ente fisico unico. Se tivéssemos uma parede construída destas partículas com certeza não poderíamos ver do outro lado e nada poderia atravessa-la, como as ondas de luz por exemplo. Dentro delas, o tempo evidentemente não existiria. Ainda, se fosse possível construir uma maquina ou uma nave cobrindo a superfície externa ela seria invisível e poderia atravessar a galáxia em frações de segundos sem o risco de se chocar com um asteróide, planeta ou mesmo estrela, pois estas partículas simplesmente atravessariam.

Se em alguns lugares do universo existirem grandes concentrações destas partículas, possivelmente ali seria um verdadeiro túnel para ir de uma ponta a outra do cosmos em gastarmos energia, pois naquela região especial não há passagem de tempo.

Quem sabe se o pensamento ou mesmo a alma (se é que existe), não seja composta também por esta infinitesimal partícula? Muitos fenômenos tidos até agora como paranormais ou atribuídos a espíritos cairiam na área da Física Quântica. Assim, como estas partículas estariam fisicamente fora do Universo que conhecemos, elas seriam eternas e poderiam existir antes do Big Bang ou mesmo até mesmo depois do grande final, para sempre.

Abaixo, esquema representando dois hipotéticos planetas afastados a uma distância de 4 anos-luz (Aproximadamente 40 trilhões de quilometros). Logo abaixo da linha teriamos um "Corredor Cósmico" constituido de "Particulas de Nada" ou "Particulas de Espaço-Tempo", região esta onde não existira esta distância, facilitando uma viagem de um ponto a outro sem gasto algum de energia ou tempo.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O Espelho da Eterna Juventude


Espelho, espelho meu, existirá no Universo uma pessoa mais linda do que eu?” – Pergunta conhecida das historias infantis e sonho da maioria das mulheres (e alguns homens!), parece que pode ser real. Pelo menos na Física Cosmológica.

A poucos dias, conversando com meu filho que adora Cosmologia, discutíamos a finitude ou não do Universo (ou dos Multi Universos). Evidentemente não chegamos a nenhuma conclusão mas, algumas idéias foram propostas, sendo que uma delas seria baseada num espelho cósmico.

Imagine, teoricamente, se fosse possível construir um espelho enorme, bem polido e perfeito. Se você ficasse à sua frente poderia afirmar que sua imagem seria exatamente como você é? A resposta é não, pois ele (o espelho), estaria lhe mostrado uma imagem do que você era a algumas frações de frações de bilionésimos de segundos atrás.

Se este espelho estivesse digamos, a 4 anos-luz de distancia, algo em torno de 40 trilhões de quilômetros, ele mostraria exatamente como você era a 4 anos atrás. Um espelho, por melhor que seja, sempre mostrará o passado.

Da mesma forma, o universo pode ser composto por uma seqüência de quadros espelhados e quando olhamos para regiões distantes, podemos estar vendo a própria nossa galáxia, a Via-Lactea ainda em formação. Assim, por mais que viajássemos acima da velocidade da luz (caso isso fosse realmente possível), ocorreria que sairíamos de nosso referencial e entraríamos noutro universo, mas digamos alguns anos mais atrasado em relação ao nosso. Seria como naqueles games onde quando se vai para a direita da tela, surgimos no lado esquerdo.

Não sei o que ocorreria se uma pessoa estivesse em dois universos diferentes ao mesmo tempo, pois ela não foi concebida para existir naquele universo. Acredito eu que o nada não existe, ou seja, até mesmo o espaço entre duas partículas é um ente físico, digamos, uma “partícula de espaço-tempo”. Talvez uma pessoa possa passar para outro universo Paralelo ou Espelhado desde que seu corpo permanece dentro destas partículas de Espaço-Tempo e assim não afetaria a integridade daquele universo.

Estas idéias partiram de um estudo que fiz intitulado “Partícula de Espaço-Tempo - A Menor Distância Entre Dois Pontos”, que resumindo quer dizer:

Se aproximarmos uma partícula “A” de outra partícula “B”, chegará um momento em que elas se tocarão e não será mais possível dividir numericamente esta ultima distância, apesar de ser matematicamente possível é claro mas fisicamente não. Objetos compostos desta partícula de espaço-tempo não fariam parte do universo matemático (este que conhecemos) e sim do todo onde as leis da física não mais valeriam.